O Diretor-Geral do Instituto Hidrográfico, contra-almirante Carlos Ventura Soares, assinou no passado dia 13 de outubro, em Ponta Delgada, o Contrato de Rede de Ciência e Tecnologia para a Criação do Observatório do Atlântico.
Para além do Instituto Hidrográfico são signatários deste contrato o Instituto Português Do Mar E Da Atmosfera, a Estrutura De Missão Para a Extensão da Plataforma Continental, o Air Centre, a Agência Regional Para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação (Madeira), a Universidade Dos Açores, a Associação Para O Desenvolvimento e Formação do Mar dos Açores e o Fundo Regional da Ciência e Tecnologia (Açores).
A rede de ciência e tecnologia, criada pelo referido contrato, tem por objeto a realização de todos os atos necessários à execução da agenda de investigação do Observatório do Atlântico, incluindo o uso organizado e eficiente de infraestruturas de interesse comum, designadamente: dinamizar atividades de referência internacional nas áreas da investigação, monitorização e transferência de conhecimento sobre o Atlântico; contribuir para aumentar o emprego científico e o emprego qualificado em ciências e tecnologias do mar; mapear e conhecer a batimetria de toda a área sob soberania ou jurisdição nacional, incluindo a plataforma continental para além das 200 milhas marítimas, até 2030; reforçar a atividade de investigação e desenvolvimento aplicada aos desafios da nova economia do mar; promover e dar suporte a atividades de formação avançada e especializada; aumentar o aproveitamento dos equipamentos e infraestruturas disponíveis para a I&D no oceano; reforçar o conhecimento sobre as interações espaço-atmosfera-oceano e sobre as alterações climáticas através de estudos e observações in situ e potenciar parcerias internacionais já existentes e a desenvolver. Os objetivos deste Observatório estão plenamente alinhados com a aposta do Ministério da Defesa, através da Marinha e do Instituto Hidrográfico, em conhecer o mar para que todos o possam usar.
Testemunhou esta assinatura, da parte do Ministério da Defesa Nacional, o Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional, Dr. Jorge Seguro Sanches, que proferiu uma intervenção pública sobre a matéria.
